Como a Qualirede evitou um custo de mais de dois milhões através de uma ação de substituição de medicamentos de referência por biossimilares

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Categoria: Auditoria hospitalar; Gestão de pacientes; Gestão do beneficiário

 Esse é o tema do artigo escrito por nossos colaboradores Edgar José Fagundes, Sandra Amaral Rocco e Iza Daiana Wiggers. O artigo foi um dos apresentados pela Qualirede no Prêmio Unidas de 2022.

Oportunidade de economicidade na substituição de medicamentos de referência por biossimilares

OBJETIVOS:  A mudança de paradigma no tratamento do câncer e doenças autoimunes com o advento dos imunobiológicos em seu arsenal terapêutico, gerou um grande impacto nos custos assistenciais das operadoras de saúde. Nesse contexto, a indústria farmacêutica vem disponibilizando alternativas de medicamentos biossimilares com menor custo, sem comprometer a terapêutica. Esse estudo tem o objetivo de identificar o impacto financeiro gerado pela incorporação dos medicamentos biossimilares, TRASTUZUMABE e ETANERCEPTE, no rol de coberturas de uma autogestão com mais de 500 mil vidas no Estado da Bahia.

METODOLOGIA: Estudo farmacoeconômico de custo-minimização, considerando a comparabilidade e não-inferioridade, da utilização dos medicamentos biossimilares TRASTUZUMABE e ETANERCEPTE em substituição aos medicamentos de referência, realizado no período de janeiro a dezembro de 2021, com dados obtidos a partir da utilização dos beneficiários e extraídos do Business Intelligence (BI) da autogestão avaliada. 

RESULTADOS: Com a utilização dos medicamentos biossimilares TRASTUZUMABE e ETANERCEPTE em substituição aos medicamentos de referência estima-se a redução de 39% de custo evitado, uma economia em valor absoluto de R$ 2.200.000,00  (dois milhões e duzentos mil reais) em um ano, apenas com a substituição de dois medicamentos.

CONCLUSÕES: O estudo é conclusivo quanto à economicidade gerada pela adesão dos medicamentos biossimilares TRASTUZUMABE e ETANERCEPTE em substituição aos medicamentos de referência. A ação protege a qualidade da assistência ao mesmo tempo em que reduz custos em doenças que exigem terapias de elevado impacto orçamentário. A estratégia pode ser adotada por planos de saúde, de qualquer modalidade, desde que consigam operacionalizar a substituição, tenham autonomia e respaldo normativo. O trabalho proporcionou uma projeção de importante economicidade comparada com a prática vigente indicando a implantação e ampliação dessa estratégia. 

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