Como a Atenção Primária à Saúde pode gerenciar urgência e emergência na saúde pública e privada
A superlotação nos serviços de urgência e emergência é um problema recorrente no sistema de saúde brasileiro, tanto no setor público quanto no privado.
Esse desafio resulta de uma combinação de utilização ineficiente dos recursos disponíveis e da alta demanda da população por pronto atendimento ao sinal de qualquer sintoma.
Segundo a pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha a pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre o atendimento na área da saúde, quase 93% dos brasileiros consideram o atendimento de saúde, seja público ou particular, péssimo, ruim ou regular. Um dos principais fatores apontados é a longa espera por atendimento.
A solução: Atenção Primária à Saúde – APS
Na contramão dessa realidade, a Atenção Primária à Saúde – APS se destaca como uma solução eficaz para gerenciar e melhorar o atendimento de urgência e emergência.
Na Qualirede, essa abordagem é implementada através das Clínicas APS, que têm como um dos objetivos, reduzir o congestionamento nos prontos-socorros.
Mudança na porta de entrada
Uma das principais estratégias é alterar a porta de entrada do sistema de saúde, tradicionalmente centrada nos prontos-socorros, para a APS.
Para isso, é importante citar que e a busca pelo pronto-socorro já é uma cultura estabelecida no Brasil. A população não foi educada a buscar atendimento primário ou a consultar a medicina de família e comunidade em primeiro lugar.
Por isso, a solução de APS visa mudar essa mentalidade, promovendo um atendimento inicial mais adequado e preventivo.
Foco na prevenção e qualidade de vida
O modelo de APS foca em ações de saúde coletivas (familiares) e individuais, buscando proporcionar maior qualidade de vida através do diagnóstico precoce e focando na saúde do paciente em vez de apenas tratar doenças.
Na Qualirede, a equipe multidisciplinar desempenha um papel essencial na promoção de medidas preventivas, como hábitos saudáveis, vacinação e outras ações. Essas medidas ajudam a evitar que problemas de saúde apareçam ou se agravem a níveis preocupantes.
Impacto direto na urgência e emergência
A eficácia da APS na gestão de urgência e emergência é significativa. 85% dos casos que chegam aos serviços de urgência e emergência, poderiam ser tratados na atenção primária.
Isso significa que a maioria dos casos que hoje superlotam os prontos-socorros poderiam ser resolvidos em um ambiente de APS, onde há um foco maior na prevenção e no cuidado contínuo.
Menos doenças significam menos necessidade de buscar atendimento de emergência. Assim, ao prevenir e tratar doenças em seus estágios iniciais, a APS ajuda a reduzir o número de pessoas que precisam de atendimento urgente, diminuindo o gargalo nas filas e limitando a espera apenas aos pacientes que realmente necessitam de cuidados emergenciais.
Implementação na saúde pública e privada
A Qualirede se destaca por ser líder na implementação bem-sucedida do sistema de APS, conhecido no modelo público de saúde, também no ambiente privado.
Essa abordagem não só melhora a eficiência do sistema de saúde privado, mas também serve como um modelo a ser seguido pelo sistema público.
Ao tornar a APS a porta de entrada obrigatória para o atendimento de saúde, a Qualirede direciona os pacientes para um percurso mais consciente e prático, promovendo a saúde contínua e preventiva.
Conclusão
A Atenção Primária à Saúde oferece uma solução viável e eficaz para a superlotação dos serviços de urgência e emergência, tanto na saúde pública quanto na privada.
Ao focar na prevenção, no diagnóstico precoce e na saúde contínua, a APS não apenas melhora a qualidade de vida dos pacientes, mas também otimiza os recursos do sistema de saúde, tornando-o mais eficiente e menos sobrecarregado.
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