Recente pesquisa realizada pela Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, no Reino Unido e publicada na renomada revista The Lancet, aponta que cerca de 1,7 bilhão de pessoas em todo o mundo, possuem ao menos uma doença pré-existente que as coloca em risco aumentado, em caso de infecção pela Covid-19. O número compreende 22% da população global, que possui alguma doença crônica, como doença cardiovascular, respiratória ou renal.
Segundo o estudo, desse montante, 349 milhões de pessoas precisariam de internação hospitalar. Países com maior taxa de idosos, localidades da África com alta prevalência de pessoas com HIV e nações com grande incidência de diabéticos seriam os mais afetados.
Condição grave
A Organização Mundial da Saúde (OMS), define que um caso de infecção por coronavírus é grave, quando há febre e sintomas de doenças respiratórias, seja tosse ou falta de ar, por exemplo e requer hospitalização. Um relatório realizado em hospitais dos Estados Unidos, mostrou que 71% das pessoas internadas, apresentavam alguma comorbidade. As doenças crônicas também estavam presentes em 94% dos óbitos.
População crônica deve continuar tratamento
As pessoas que têm algum tipo de doença pré-existente, naturalmente possuem deficiências no organismo. Em caso de contraírem a Covid-19, o risco de agravamento é maior, como se sabe. Além disso, devido ao alto potencial de disseminação do novo coronavírus, muitos crônicos acabam deixando o autocuidado de lado e não realizam a continuidade do tratamento, agravando ainda mais seu estado de saúde.
Quando o cuidado não é feito no tempo certo, há descompensação do quadro e baixa da imunidade. Por isso, é tão importante que os cuidados habituais continuem sendo realizados, inclusive com orientação de um profissional de saúde. Com os recursos disponíveis, como a telemedicina, esse acompanhamento é facilitado.
O serviço de AIS da Qualirede
A equipe de Atenção Integral à Saúde (AIS) da Qualirede realiza um trabalho importante com as pessoas que possuem doenças pré-existentes. O diretor de mercado da empresa, André Machado Júnior, explica que além de orientar para o autocuidado, os profissionais de saúde realizam telemonitoramento, por meio de rastreamento da Covid-19 com os monitorados. “Quando o nosso telemonitor conversa com os beneficiários dos planos de saúde que atendemos, pergunta sobre o controle da doença pré-existente e como estão sendo realizados os cuidados com a saúde de forma geral. Assim, o atendente orienta sobre hábitos de vida saudáveis e promove a manutenção dos cuidados”, relata o diretor.